As cirurgias minimamente invasivas em glaucoma (MIGS, do inglês Minimally Invasive Glaucoma Surgery) representam um avanço significativo no tratamento da doença, oferecendo uma alternativa mais segura e com recuperação rápida em comparação às técnicas cirúrgicas tradicionais. Os médicos indicam essas cirurgias principalmente para pacientes com hipertensão ocular ou glaucoma em estágios iniciais a moderados. Além disso, elas são recomendadas quando os colírios ou outras terapias clínicas não conseguem controlar a pressão intraocular de forma eficaz.
Como funcionam as cirurgias minimamente invasivas em glaucoma?
As MIGS utilizam instrumentos de alta precisão para reduzir a pressão ocular de forma eficaz e previsível. Os oftalmologistas realizam esses procedimentos de forma isolada (stand-alone) ou os combinam com a cirurgia de catarata. Desse modo, essa abordagem otimiza o tratamento para pacientes que possuem ambas as condições.
Assim, entre as técnicas disponíveis no Brasil, destacam-se:
- iStent: um microimplante que melhora o escoamento do líquido intraocular;
- GAAT: procedimento que cria novos caminhos para o fluxo do humor aquoso;
- Kahook Dual Blade: Método que remove seletivamente tecidos que bloqueiam a drenagem.
Além disso, algumas dessas técnicas são realizadas com auxílio de tecnologias avançadas, como a cirurgia 3D, aumentando ainda mais a segurança e a precisão.
Vantagens
Esses procedimentos oferecem inúmeros benefícios para os pacientes, como:
- Menor invasividade: preservam a conjuntiva, reduzindo traumas nos tecidos oculares;
- Recuperação mais rápida: o pós-operatório é mais confortável e menos restritivo;
- Maior segurança: apresentam menos complicações em comparação às cirurgias tradicionais, como trabeculectomia;
- Flexibilidade: além disso, os oftalmologistas podem combinar essas técnicas com outras cirurgias, como a facectomia (remoção da catarata).
Com essas vantagens, as MIGS surgem como uma solução viável para pacientes que precisam de controle pressórico mais eficaz sem os riscos das técnicas convencionais.
Por que optar por cirurgias minimamente invasivas?
O glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível no mundo, e seu principal fator de risco é o aumento da pressão intraocular. Entretanto, embora os colírios sejam a primeira linha de tratamento, muitos pacientes não respondem adequadamente a essa terapia. Nessas situações, as MIGS oferecem uma alternativa moderna que combina eficácia e segurança, ajudando a estabilizar a pressão ocular e prevenir danos irreversíveis ao nervo óptico.
As cirurgias minimamente invasivas em glaucoma marcam uma evolução importante no manejo dessa doença silenciosa e progressiva. Desse modo, com técnicas avançadas e recuperação mais rápida, elas garantem um tratamento eficaz para pacientes em estágios iniciais ou moderados da doença. Portanto, se você tem glaucoma e busca uma solução moderna e segura, consulte um oftalmologista especializado para avaliar se as MIGS atendem ao seu caso. Preserve sua visão e sua qualidade de vida!

